A festa de aniversário será na sua
mansão na região de Madri, no condomínio chic de La Moraleja. "Uma comemoração
bem brasileira, apenas para os amigos", disse Rodrigo Paiva, porta-voz de
Ronaldinho, ao JT sobre a reunião de hoje para mais de 80 convidados.
O 'Fenômeno', e bota fenômeno nisso,
tem motivos de sobra para celebrar o aniversário com a comunidade da bola.
Arrancou a temporada cravando gols pelo Real e Seleção Brasileira. E no início
do mês assinou mais três contratos com empresa internacionais (TIM e Carrefour)
e uma brasileira (Estrela).
Com os italianos da TIM (telefonia
celular) fechou compromisso de quatro anos pela modesta quantia de US$ 5,1
milhões/ano. A TIM venceu os espanhóis da Telefónica na corrida pelos direitos
de imagem do 'Fenômeno'. A alemã Siemens (telefonia celular) fatura em cima
patrocinando a camisa do Real Madrid. Na comemoração dos seus gols pelo Real,
quem leva a melhor é a Siemens.
Os franceses também emplacaram a
marca do Carrefour (supermercados) na grife Ronaldinho. Garantiram por dois anos
um contrato de US$ 3,4 milhões/ano.
Aos três novos parceiros, o 'Fenômeno'
soma Nike (Estados Unidos), AmBev (Brasil) e Pirelli (Itália). O acordo com os
norte-americanos da Nike (material esportivo) vem desde 1996 - vale para a vida
toda. "Não é vitalício, mas renovável de dez em dez anos", avisa Ingo Ostrovsky,
diretor da Nike no Brasil.
A empresa americana, sócia de
marketing da CBF, prepara uma linha de produtos com a marca R9 que deve render
US$ 5 milhões a Ronaldinho, fora o fixo (não revelado) que recebe por ano da
Nike.
Com a AmBev a história é antiga. Há
14 anos o 'Fenômeno' vende o guaraná da empresa brasileira. Valores são segredos
de Estado.
Das suas seis parcerias, Ronaldinho
tem de ceder 50% das três mais recentes - TIM, Carrefour e Estrela - ao Real
Madrid. Trata-se de uma exigência do Real. No acordo com o clube espanhol,
fechado ano passado, Ronaldinho se comprometeu a ceder 50% de todos os contratos
de publicidade que assinar na condição de jogador do clube.
O staff de Ronaldinho pretende
discutir essa cláusula. Com a porcentagem que o clube tira dos contratos com TIM
e Carrefour, banca quase 80% dos US$ 6 milhões dos salários do craque. A revisão
do contrato ainda não foi acertada. O clube tem informações de que outras
empresas como a Audi, por exemplo, querem o multiRonaldo.