RIO DE JANEIRO - Após cobrar o último pênalti com
perfeição, fechar o placar em 5 a 3 sobre os uruguaios e confirmar a
classificação da seleção brasileira na final da Copa América contra a Argentina,
o meia Alex afirmou que em toda sua carreira sempre teve sorte contra equipes
argentinas. Para o camisa 10, a partida deste domingo deverá ser bem aberta, com
os dois times jogando ofensivamente, e isso, devido às características do
futebol brasileiro, pode ser um ponto importante para a conquista do título.
- Seja em jogos entre clubes ou mesmo atuando pela seleção, poucas vezes me dei
mal quando enfrentei equipes da Argentina. Desta vez, deverá ser o encontro mais
difícil, pois eles têm um excelente time, mas jogam como nós e não se preocupam
demasiadamente com a marcação. O futebol argentino é diferente do uruguaio e
isso poderá ser bom para nós, pois não gostamos de jogar com um ou dois caras o
tempo todo no nosso calcanhar - disse Alex.
Questionado sobre o que passou por sua cabeça nos poucos segundos que o
separaram do instante em que caminhou para a marca do pênalti e o ato da
cobrança, o meia disse que não teve medo de errar, mas assumiu que o sentimento
foi de alívio após ter feito o gol:
- Nessas horas, eu pelo menos, quero sempre resolver logo. Por isso, durante as
cobranças estava torcendo para que eu não precisasse bater. Pensava que o Júlio
César poderia pegar um ou dois pênaltis ou eles errarem e, como confiava em meus
companheiros, achava que não teria que cobrar. Mas, tive que fazê-lo e ainda bem
que consegui fechar com chave de ouro. Estou aliviado. |