O novo uniforme da Seleção
Brasileira para a Copa do Mundo de 2006, apresentado nesta segunda-feira em
eventos nas cidades do Rio de Janeiro e Berlim, voltou a ter um modelo exclusivo.
Desde a reformulação após o Mundial de 2002, quando o Brasil conquistou o
pentacampeonato, o modelo do uniforme é dividido com outras seleções, como
Portugal e Holanda, da mesma fabricante de materiais esportivos.
Assim, após o título na Coréia do Sul e no Japão, o desenho que tem como marca
principal o número da frente circulado ficou padronizado até com seleções de
menor expressão, como a Coréia do Sul.
Muito criticado, principalmente pelos torcedores, o modelo repetitivo deixou de
existir, e cada seleção ganhou seu próprio desenho. Uma pesquisa específica foi
realizada pela Nike em cada país antes da finalização de cada projeto.
Os novos modelos são baseados em uniformes do passado, com cores mais brandas.
No caso do Brasil, o amarelo deixou se ser tão extravagante na camisa, que
deixou ainda de lado os detalhes verdes pelo corpo.
A empresa se inspirou na cultura brasileira, principalmente carioca. As curvas
na costura da manga, em verde, foram levemente baseadas nos calçadões de
Copabacana, segundo a Nike.
O número, que aparece atrás, na frente e no short não está mais dentro de um
círculo, como na camisa anterior.
Na parte de baixo da camisa há uma inscrição em amarelo dentro de uma faixa
verde onde se lê "Nascido para jogar futebol".
O emblema da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sombreado, fica do lado
esquerdo.
Segundo a fabricante, projetistas da Nike vieram fazer uma pesquisa da cultura
brasileira com escolas de samba, bares, museus e igrejas.
A camisa do segundo uniforme é azul, com gola redonda branca e short branco.
Além do uniforme brasileiro, as seleções do México e da Coréia do Sul também
apresentaram suas novas vestimentas. Assim como o Brasil, os dois time também
terão uniformes diferentes e exclusivos. |