Atacante tenta passar um pouco
da sua experiência aos jogadores mais jovens
Hoje, o atacante Ronaldo, da seleção
brasileira, que vai para a sua quarta Copa do Mundo, é consagrado. Mas o
Fenômeno também já viveu o outro lado, o de ficar no banco de reservas
torcendo por uma chance do técnico para poder aparecer e conquistar os
seus quinze minutos de fama. E esperou quatro anos...
Em 1994, quando foi convocado pelo mesmo Carlos Alberto Parreira para a
Copa dos Estados Unidos, o até então Ronaldinho, com seus 17 anos, era
uma promessa para o futuro. Dividia com Viola o posto de reserva do
ataque, formado pela dupla Bebeto/Romário. Naquela Copa, Ronaldo não
teve chance. Parreira, na final com a Itália, optou por Viola na
prorrogação.
Em 98, Ronaldo foi titular. E, em 2002, foi campeão, artilheiro e melhor
jogador da final, ao marcar os dois gols da vitória de 2 a 0 sobre a
Alemanha.
- São épocas diferentes, mas hoje eu vejo o caso do Fred. Ele está
começando na seleção, mas já tem seu lugar em um grande clube europeu.
Não tem muito o que ensinar, como era na minha época.
Ronaldo, aliás, tenta passar um pouco da sua experiência aos mais jovens.
Ele ainda tem 29 anos, mas tem bagagem de sobra.
- O nosso relacionamento nessa Seleção é muito aberto. Relacionamento de
amigo mesmo. Não tem privilégio para mais velho ou proibição para mais
novo. |