O técnico da Seleção Brasileira, Carlos
Alberto Parreira, gostou do desempenho da equipe na goleada por 8 a 0 no
amistoso contra o combinado de Lucerna, nesta terça-feira, em Basel, na
Suíça, embora tenha feito ressalvas em relação à marcação.
Depois do jogo, ainda dentro de campo, Parreira disse que o importante
foi a observação. "Temos que melhorar o nosso ritmo de marcação e a
velocidade, mas como treino foi bom", afirmou o treinador.
Parreira gostou da postura do time, que soube minar a retranca da equipe
suíça. "Foi um adversário que veio fechadinho, bem armado, mas a nossa
qualidade fez com que o jogo ficasse fácil".
O técnico da Seleção descartou que a fragilidade do adversário tenha
tornado o amistoso inútil. "Claro que o amistoso contra o Combinado de
Lucerna fez diferença. O grande objetivo do amistoso era reunir os
jogadores novamente numa partida depois de oito meses". Não foi um
coletivo, foi um treinamento parecido com jogo. Um treino-jogo, ou
jogo-treino, como quiser. E foi proveitoso, a defesa se empenhou, o Dida
teve que fazer duas defesas. Acho que o time se portou bem, de maneira
coordenada".
Questionado sobre a responsabilidade de marcar atribuída aos atacantes,
o treinador apontou resultados práticos ofensivos do posicionamento. "As
melhores jogadas do primeiro tempo aconteceram quando nos posicionamos
atrás da linha do meio de campo e partimos com a bola".
Ainda assim, Parreira defendeu os avanços do zagueiro Lúcio, que
apareceu na área adversária em pelo menos três lances de ataques. "A
gente não pode impedir um homem que vem de trás, como um elemento
surpresa, pois cria dificuldades para defesa adversária". |