O corte de jogadores a poucos dias do
início da Copa do Mundo não é novidade na Seleção Brasileira. Desde
1994, sempre pelo menos algum atleta deixou a delegação por motivo de
lesão às vésperas do Mundial.
Pouco antes do início da Copa de 1994 nos Estados Unidos, o técnico
Carlos Alberto Parreira simplesmente perdeu sua dupla de zaga titular.
Na época, Mozer e Ricardo Gomes foram substituídos por Márcio Santos e
Ronaldão. No mesmo Mundial, Ricardo Rocha se machucou a Aldair ganhou a
vaga.
Quatro anos depois, o técnico Mário Jorge Lobo Zagallo viu três cortes
na França. Enquanto Romário foi trocado por Emerson, André Cruz entrou
no lugar de Márcio Santos e o volante Flávio Conceição perdeu espaço
para o lateral Zé Carlos.
A história se repetiu na Copa de 2002. Depois de entrar na última hora
em 1998, Emerson provou o dissabor de ser cortado às vésperas do Mundial.
Desta vez, Ricardinho foi convocado.
Em 1986, a seleção perdeu o lateral-direito Leandro pouco antes do
embarque para o México. O jogador decidiu pedir dispensa em
solidariedade a Renato Gaúcho, que havia sido afastado por Telê Santana
por indisciplina. Josimar foi convocado para o seu lugar e brilhou na
Copa com belos gols.
Já Roberto Dinamite teve a "sorte" de ser chamado para substituir alguém
em duas ocasiões. Depois de ganhar o lugar de Nunes na Argentina em
1978, quatro anos depois ele foi à Espanha após a saída de Careca. |