Ronaldo foi o destaque do treino tático da
seleção brasileira. O atacante se movimentou normalmente, deu passes,
arriscou chutes a gol e provou estar superado o incômodo provocado pelas
bolhas nos pés.
Um temporal caiu em Königstein, na Alemanha, no início do segundo treino
da seleção brasileira. Mas após 15 minutos, ela foi embora, e o sol
voltou a brilhar.
Durante a chuva, os jogadores ficaram fazendo um trabalho físico. Apenas
quando a água parou de cair e o tempo melhorou é que Parreira começou a
comandar um treino tático.
O trabalho tinha dois objetivos. Dar rapidez ao toque de bola do time e
aprimorar uma forte marcação. Durante cerca de 80 minutos, Ronaldo
correu bastante. Com o calcanhar esquerdo protegido, o atacante não
hesitou ao fazer os movimentos.
- É um trabalho importante para desenvolver o espírito de marcação do
time. E para dar velocidade às jogadas de ataque - diz Zagallo, que
voltou a apontar Kaká como destaque do Brasil no período antes da Copa.
Depois, Parreira fez um treino para melhorar a jogada alta de ataque. A
bola era tocada para os laterais, que cruzavam para área. O treinador
cobrou muita movimentação dos homens de frente. Mas os zagueiros
ganharam a maioria das jogadas.
No fim, Parreira repetiu um tipo de treino feito muito durante a
preparação na Suíça. Três jogadores de ataque partiam do meio-campo com
a bola contra dois zagueiros.
Enquanto os jogadores se alongavam, Juninho Pernambucano, Ronaldinho
Gaúcho e Roberto Carlos praticaram cobranças de falta. |