O médico da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, Lídio Toledo,
deu a sua versão sobre a escalação do atacante Ronaldo na final do
Mundial, criticada pelo então coordenador-técnico Zico, em entrevista ao
programa 'Bem, Amigos' deste segunda-feira.
- O Ronaldo foi avaliado pelos médicos do melhor hospital de Paris, fez
tomografia, ressonância e vários exames e não deu nada. O jogador pediu
para jogar - disse o médico Lídio Toledo em entrevista ao programa 'Redação
Sportv' nesta terça-feira.
Lídio Toledo concordou com a versão contada por Zico sobre a convulsão
de Ronaldo, mas insistiu que o jogador estava em condições de jogar a
final.
- O Ronaldo não estava bem. Ele foi acordado por mim. Mas os exames
mostraram que ele estava apto para jogo, sem restrição. Sem contar que o
Ronaldo pediu para jogar uma hora antes da final - explicou.
O médico assumiu a responsabilidade pelo corte de Romário nas vésperas
da Copa.
- O Romário tinha melhorado e eu disse que ele não seria cortado na
véspera do corte. Mas, no dia seguinte, o fisioterapueta me ligou e
disse que o Romário tinha voltado a sentir. Ele fez uma ressonância que
acusou um hematoma de 8 cm e foi cortado - contou. |