Muito se falou sobre a entrada do atacante Ronaldo no zagueiro André
Dias, no clássico do último domingo, dia 12 de abril, durante a partida
em que o Corinthians venceu o São Paulo por 2 a 1, resultado que deixou
o Alvinegro do Parque São Jorge a um empate da final do Paulistão 2009.
Para o advogado do Corinthians, João Zanforlin, o fato de Ronaldo ter
sido um atleta exemplar ao longo da carreira pesou na decisão do árbitro
Sálvio Spínola, que apitou a semifinal no Pacaembu.
“Se fosse qualquer outro jogador agressivo, desleal, tenho certeza que o
árbitro expulsaria. Mas, tratando-se de Ronaldo, que já levou tanto
pontapé, já fez tantas operações, não é um jogador maldoso e é o
‘queridinho’ do mundo e não somente do Brasil, ele tomou a decisão de
mostrar apenas o cartão amarelo”, afirmou Zanforlin ao site
Justicadesportiva.com.br.
O defensor acredita que no momento da jogada mais forte, em que atacante
corintiano perdeu o tempo da bola e acertou o sãopaulino de forma
violenta, o árbitro do jogo fez uma soma do que o atleta representa no
futebol antes de mostrar o cartão.
“O Ronaldo nunca foi desleal, muito pelo contrário. É um jogador que tem
um belo passado, não é violento e por isso continuou em campo no
clássico”, concluiu o advogado do clube. |